"O prefeito Marcelo Crivella defende que a nossa gestão tem que cuidar das pessoas. Portanto, todos somos cidadãos cariocas e precisamos ser cuidados em todas as regiões". 

 

 A Coordenadoria Especial para Diversidade Sexual ( CEDS), da prefeitura do Rio, começa a nova gestão com o pé direito, sob o comando de Nélio Georgini. Após estudar antigas ações, o novo coordenador chegou a conclusão que as políticas públicas para a comunidade LGBT precisam  ganhar toda a cidade do Rio. "Não vamos criar políticas públicas somente para o gay de Ipanema, vou dá Zona Norte à Bangu" afirma Nélio, que diz ter todo o aval da prefeitura para colocar em prática projetos para a diversidade. Um dos programas que já estão a todo vapor é o projeto "Damas" que busca a inserção das pessoas trans na sociedade, buscando oportunidades na educação e recolocação no mercado de trabalho. "Todos pagam seus impostos, merecem seu lugar, nessa gestão não vamos trabalhar com vitimismo e sim com a mudança, tanto que nosso slogan é "Rio Mais Respeito" explica Nélio.

                                                                                               

 "Estamos ampliando uma agenda positiva pela cidade visitando todas  as coordenações locais e representantes das causas humanas ligadas à prefeitura, seja ela em prol dos gays, trans, em prol da vida". A Coordenação da Diversidade Sexual, já fechou parceria com as secretarias da saúde, cultura e segurança, para traçar ações para a diversidade, além de convenio com a RioTur e assistência social.

 

 Nélio explica que está movimentando a gestão da diversidade por toda a cidade em parceria com 16 Superintendências, 10 Coordenadorias de áreas programáticas de Saúde (CAPS), 47 centro regionais de Assistência Social (CRAS) e  11 coordenarias regionais de educação. Após um levantamento foi constatado que na gestão anterior nenhum estabelecimento foi autuado por casos de homofobia, o novo coordenador diz que  a Coordenadoria Especial da Diversidade, do Município do Rio, vai buscar trabalhar com a informação e educação sobre a diversidade nos estabelecimentos comerciais da cidade. 

 

 " Estamos organizarmos um processo de comunicação mais acelerado nos casos de LGBTfobia e as demandas relacionadas a comunidade LGBT. Propomos, inclusive, que os superintendentes separassem um tempo em suas agendas para levar em consideração o Decreto No 3003/2008. Tal decreto prevê sanções desde advertência até a cassação do alvará bem como a obrigatoriedade de fixação da placa de comunicação sobre a Lei Municipal 2475/96 sobre discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero em aparelhos da administração direta e indireta do município. Lembrando, porém, que pretendemos tomar sempre ações em parceria visando a educação e conscientização permanente de todos os envolvidos" finaliza.