Data da reunião : 25/06/2008
Local : CREA-RJ, sala 1008
Membros presentes:
Adacto Benedicto Ottoni - CREA/RJ
Vera Lucia Garcia de Oliveira - SMAC
Sebastião Leite da Silva - SMO
Santiago Valentin de Souza - CRBio2
Sergio Henrique Rodrigues da Silva - CEDAE
Mauricio Francisco Soares - FEEMA
Georgete Fernandes Barreto - SMU
Membros ausentes:
Fórum de Reitores
Convidados:
Edísio Marcondes - Gerente de Grandes Reparos - NOVACEDAE/DG
Renata Pereira - Empresa Kraft, atuando na LRF sob contrato da SMO
O engenheiro Adacto iniciou a reunião informando que a pauta foi acrescida de uma discussão da Câmara Técnica sobre a necessidade ou não de recursos para as atividades a serem realizadas no ano de 2009. Após, seriam realizadas palestras sobre as elevatórias instaladas no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas, a serem proferidas pela NOVA CEDAE, ficando a discussão para o final das apresentações.
Passou a discutir sobre a necessidade de recursos a serem empregados em atividades da Câmara Técnica em 2009. Ficou resolvido que esta Câmara Técnica não irá solicitar recursos.
Foi passada a palavra para a NOVA CEDAE - Diretoria de Produção e Operação/DG, Sr. Edísio Marcondes, Gerente de Grandes Reparos, que fez uma apresentação sobre as elevatórias e galeria de cintura, existentes na bacia da Lagoa Rodrigo de Freitas e de São Conrado.
Na apresentação foi informado que existem 8 elevatórias, todas em processo de reformas, sendo que as de Cantagalo, Jardim Botânico e Saturnino de Brito estão finalizando e Leblon, Caiçaras e J. Mariano bem adiantadas. O custo estimado é de 11,5 milhões. As linhas de recalque são relativamente novas (< 5 anos), menos Cantagalo (> 10 anos) que está sendo projetada. Até o final do ano será um sistema seguro. Vantagem da obra nova é a questão da segurança operacional. Ex.: Saturnino de Brito tem 4 grupos de bombas e só trabalha com 2, o resto é reserva de segurança.
A bióloga Renata (SMO) perguntou se existe sistema de informação para saber quando a elevatória pára.
Foi informada que:
- As elevatórias do Jardim Botânico e da Farme de Amoedo trabalham sem operador e são submersas; quando dá problema só é detectado quando há vazamento durante o dia. As outras elevatórias (12, 13, 14, 15 e 17) têm operador. Todas as elevatórias são vistoriadas 2 vezes por noite por plantão específico. A rede é de responsabilidade da DG, mas a malha é de responsabilidade do Distrito.
- Já existe planejamento e projeto em fase final para um Centro de Controle Operacional, a ser instalado na elevatória do Leblon, com custo estimado em 7 milhões de reais. A reforma desta elevatória custou 5,5 milhões de reais, pela segurança adotada. Todas as elevatórias já foram construídas para serem ligadas ao CCO. O CCO terá acesso ao monitoramento de todos os parâmetros e operação de alguns. A licitação provavelmente sai até o final do ano.
Engenheiro Adacto parabenizou a apresentação e a NOVA CEDAE pela obra. Fala de sua preocupação na área ambiental: a elevatória da Visconde de Albuquerque injeta direto na linha do emissário submarino; a grande dificuldade de captação em tempo seco; a poluição vinda dos rios; o direcionamento de água dos rios para o emissário; a diminuição da entrada de água doce na lagoa; a entrada brusca de água doce na lagoa durante as chuvas fortes de verão trazendo grande quantidade de esgotos. Portanto é necessário despoluir os rios para uma solução definitiva e realizar monitoramento mais amplo.
Engenheiro Edísio responde que é impossível, em curto prazo, tirar os esgotos dos rios, levados pelas ocupações irregulares.
A próxima reunião foi agendada para 27 de agosto. A pauta é a apresentação do levantamento feito no Jóquei por um Grupo de Trabalho do Estado. Será apresentado pela CEDAE.
A reunião foi finalizada às 12:35 horas.