PROJETOS E AÇÕES - GFI

 

 

1-    AÇÃO: Curso de Formação Básica para Ingressantes

 

Esta ação constitui uma das etapas do Concurso Público para o Provimento de Cargo de Professor do Quadro Permanente de Pessoal do Município do Rio de Janeiro, no âmbito da Secretaria Municipal de Educação, conforme previsto na Lei 5623 de 1º de outubro de 2013. Atualmente, o Curso de Formação Básica tem caráter obrigatório e eliminatório, sendo constituído por aulas teóricas e atividades práticas docentes, na  modalidade presencial,  com carga horária  prevista nos Editais publicados pela Secretaria Municipal de Administração no ato da Regulamentação do Concurso.

 

 

2- PROJETO: PROFESSORES EM ESTÁGIO PROBATÓRIO

 

O Projeto caracteriza-se pela proposta de recepção e formação inicial/continuada para professores em estágio probatório, de forma participativa e colaborativa, em parceria com a Subsecretaria de Ensino (SUBE), a Coordenadoria de Recursos Humanos (CRH), as Coordenadorias Regionais de Educação (CRE) e as Unidades Escolares (UE).

 

Partindo da premissa de que os primeiros anos no magistério serão determinantes na constituição de um profissional devidamente qualificado para atender às demandas dos nossos alunos, propomos algumas ações, de modo a propiciar a concretização de tal objetivo.

 

 

 a)    Acolhimento

 

Momento de recepção aos novos professores; várias atividades são desenvolvidas nos diferentes níveis da SME para levá-los a se sentirem, efetivamente, pertencentes à Rede Municipal de Ensino.

 

 Posse – Primeira recepção aos professores, realizada pela Coordenadoria de Recursos Humanos, momento em que os novos professores são esclarecidos sobre questões funcionais, são encaminhados às CREs e recebem o convite para a participação nas próximas etapas do acolhimento.

 

 Encontro na Escola de Formação Paulo Freire - Momento de acolhida onde é apresentada a proposta pedagógica da SME para o Ensino Fundamental (Professor de Ensino Fundamental - PEF) e para a Educação Infantil (Professor de Educação Infantil - PEI), quando se dá ênfase aos fundamentos da proposta, aos materiais disponíveis, à importância do desenvolvimento das habilidades socioemocionais no espaço escolar e à Rede de Apoio que auxilia e enriquece o trabalho pedagógico das nossas escolas: MultiRio, Rioeduca, Educopédia, NIAP, IHA e PSE.

 

 

 

 

 

 

 

 Encontro com o Secretário – Momento em que o Secretário Municipal de Educação e a Subsecretaria de Ensino dão as boas-vindas aos novos professores e apresentam projetos e ações prioritárias da SME para o ano letivo.

 

 

  

 

 Visita a uma Unidade de referência da E/CRE - A proposta é que sejam realizadas visitas a uma Unidade Escolar que seja "referência" de um bom trabalho pedagógico, para que os professores possam observar o funcionamento de uma escola (PEF) ou EDI (PEI) em sua dinâmica e professores em diferentes ações pedagógicas.

 

 

 - Escolha da Unidade Escolar  Momento de lotação dos professores em suas Coordenadorias Regionais de Educação. São realizadas reuniões entre as equipes das CREs e os professores, para apresentação da estrutura organizacional da SME, das características geográficas e socioeconômicas das CREs e seus principais projetos, com a presença, sempre que possível, dos diretores das Unidades Escolares que receberão esses professores. O objetivo desses encontros é a identificação das CREs como espaços adicionais de acolhimento e apoio ao trabalho desses profissionais.

 

 

 Apresentação à Unidade Escolar - Momento de inserção no trabalho da unidade escolar, tendo a equipe gestora como peça primordial nessa atividade. É fundamental que o novo professor seja apresentado ao projeto pedagógico da instituição, ao calendário das atividades planejadas pelo grupo docente, ao trabalho já realizado com a turma que ele irá assumir, aos documentos importantes para o planejamento do trabalho (orientações curriculares, descritores bimestrais, caderno pedagógico ou documentos específicos da Educação Infantil, Resolução de Avaliação, calendário oficial da Rede etc.) e, principalmente, aos demais profissionais da unidade escolar.

 

 Definição do professor mentor- A proposta é que cada professor iniciante tenha um professor mentor, ou seja,um professor mais experiente, que desempenha um bom trabalho, para acompanhá-lo ao longo do estágio probatório, compartilhando com ele suas experiências, oferecendo dicas e reflexões sobre o fazer pedagógico, cooperando para o seu desenvolvimento profissional. Acreditamos que a formação mais eficiente, acontece cotidianamente, no interior da escola. É na observação de diferentes práticas, na troca com os colegas e no acompanhamento pedagógico efetivo, que o profissional vai se constituindo como um bom professor para seus alunos.

 

 

 - Acompanhamento de 1(um) dia letivo - Antes de assumir efetivamente a sua turma, o professor iniciante deverá acompanhar, durante 1(um) dia letivo inteiro, a rotina do seu professor mentor, que o receberá para participar como "ouvinte" de sua aula, demonstrando seu fazer pedagógico, esclarecendo sobre a escolha por procedimentos e intencionalidades em sua dinâmica de aula. É mais um momento crucial para a formação inicial do professor. Acreditamos que compreender a dinâmica da sala de aula proporcionará, gradativamente, mais segurança diante do ainda desconhecido mundo escolar.

 

 

 - E-mail institucional - Criação imediata dos e-mails institucionais para todos os novos professores, para que seja mais um canal de comunicação e se constitua em uma possibilidade a mais de acompanhamento/monitoramento da formação. Ao final da lotação dos professores, todos já têm seus e-mails institucionais cadastrados.

 

  

 

 

b)    Formação Inicial/Continuada

 

 

Pesquisas apontam que investimentos nesta fase de inserção profissional são relevantes para a qualidade da educação, produzindo impactos significativos na aprendizagem dos alunos. Nesta perspectiva, objetivando a construção de conhecimentos pertinentes à prática pedagógica, propomos formações presenciais e/ou a distância, participação em atividades culturais e troca de experiências para a efetivação do processo ensino-aprendizagem.

 

As formações podem ser destinadas a todos os professores - com temas mais gerais sobre a prática pedagógica - ou específica, de acordo com a regência de cada professor.

 

c)    Acompanhamento do Estágio Probatório

 

 

O Decreto Municipal nº 37.327, de 28 de junho de 2013, que dispõe sobre avaliação de servidores em estágio probatório, determina que todos sejam acompanhados e avaliados durante os 3 (três) primeiros anos de exercício profissional. Entendemos que a singularidade do magistério requer o estabelecimento de competências específicas para a avaliação e que precisam ser trabalhadas nas formações. Tais competências necessitam ser discutidas e elencadas com todos os envolvidos no processo de avaliação.

 

A avaliação do estágio probatório não pode ser compreendida como punição; ela tem caráter formativo. E para que isso aconteça, faz-se necessário o acompanhamento, direto e indireto, do trabalho desenvolvido pelo professor.

Iniciamos a ressignificação desse processo em parceria com a Coordenadoria de Recursos Humanos, ampliando para as comissões de Estágio Probatório das CREs, direções e professores, objetivando retomar a discussão sobre o tema, minimizar a subjetividade na avaliação, ressaltar o caráter formativo do Estágio Probatório e indicar habilidades e competências específicas ao magistério.



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