Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro

 

 


 

Prefeitura lança Disque-Remédio para a população carioca

17/01/2018 16:43:00


O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, lançou nesta quarta-feira (17) o Disque-Remédio, serviço que vai auxiliar a população em caso de falta de algum medicamento nas unidades de saúde do município. O paciente que procurar um posto médico, clínica da família ou hospital e não encontrar o remédio receitado poderá ligar para o telefone 2599-4760. O sistema vai agilizar a reposição do estoque no local relatado pela pessoa.
 
"Se não tiver remédios para distúrbios mentais, esquizofrenia, ou mesmo um simples remédio para dor, diabetes ou pressão alta, peço que entrem em contato conosco para relatar a situação. Por favor, o nosso número é 2599-4760. Foi num hospital, numa clínica da família ou num posto médico e não tem algum remédio específico que esteja precisando, é só ligar para esse telefone", explicou o prefeito, que nesta quarta visitou a Central de Distribuição de Medicamentos e Materiais Médico-Cirúrgicos da Secretaria Municipal de Saúde, em Jacarepaguá.
 
 
 
Crivella verificou o estoque de remédios e insumos, comprados no fim do ano passado após a Prefeitura liberar R$ 100 milhões para este fim. De acordo com a programação da Central, nesta quarta seriam distribuídos 8,6 milhões de itens, entre insumos e medicamentos, para as unidades de saúde, com destaques para as Áreas de Planejamento (AP) 5.1, que abrange a região de Bangu, Realengo e adjacências, e AP 5.2, que compreende os bairros de Campo Grande, Guaratiba e adjacências.
 
"Essa é uma boa oportunidade para tranquilizar a população e dizer que temos remédios. Aqui, nessa quantidade enorme de caixas, temos 190 milhões de doses de todos os remédios. A Prefeitura está tomando conta da saúde. Tem remédio para todo mundo que procurar nossas unidades", destacou Crivella.
 
Central já distribuiu 57 milhões de itens em 2018
 
Somente nesse ano, até o dia 15 de janeiro, mais de 57 milhões de itens já saíram da Central de Abastecimento para as unidades de urgência e emergência (hospitais, UPAs e CERs), centros de atenção psicossocial, hospitais especializados, unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) e policlínicas. Esse montante de medicamentos corresponde a doses em apresentação de comprimidos, cápsulas, ampolas e frascos. O prefeito ressaltou que, mesmo em um ano de crise financeira, houve um aumento de 6% no número de cirurgias, que passou de 80 mil em 2016 para 85 mil no ano passado. O mesmo percentual de crescimento se deu nas internações, que saltaram de 143 mil para 150 mil.
 
"Ano passado, tivemos uma crise sem precedentes no Rio de Janeiro. Caiu a arrecadação, o governo federal repassou R$ 2 bilhões a menos e as Olimpíadas deixaram uma dívida de R$ 10 bilhões. Mesmo com toda essa crise, fizemos mais cirurgias que no ano anterior", disse o prefeito.
 
Febre Amarela
 
Crivella aproveitou a oportunidade para fazer um alerta à população em relação à febre amarela. O prefeito afirmou que não há razão para uma corrida aos postos de saúde porque a Central de Medicamentos está com uma boa quantidade de doses da vacina contra a doença.
 
"Temos em nosso estoque meio milhão de doses. Elas estão sendo distribuídas para todos os nossos postos de saúde para vacinar a população. Agora eu queria lembrar uma coisa. Nós tivemos nesses últimos dias diversos macacos assassinados. Não façam isso. O macaco funciona como um sentinela. Quando ele morre espontaneamente, a gente vai verificar se ele está com o vírus da febre amarela. Aí, nós já vamos vacinar toda a população no local. Não tivemos isso ano passado, não vamos ter esse ano. Portanto, o macaco não transmite a doença, quem transmite é o mosquito. Então, peço à população que não cometa essa maldade contra os macacos nas nossas florestas."
 
Além das doses da vacina contra a febre amarela, as unidades de saúde receberam mais de 1,8 milhão de comprimidos e frascos dos analgésicos dipirona e paracetamol. A rede também foi abastecida com a chegada dos remédios para tratamento de diabetes e hipertensão dos pacientes que realizam o acompanhamento nas unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde). Ao todo, foram recebidos mais de 3,4 milhões para tratamento de diabetes e 9,2 milhões de comprimidos para hipertensão. 
 
 
 



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