Em ação coordenada pela Secretaria de Segurança nesta terça-feira (11), na Central do Brasil e no entorno, a Subsecretaria de Fiscalização de Transportes atuou checando possíveis irregularidades nas condições das diversas modalidades de transporte previstas no Rio de Janeiro. A operação resultou num aumento do número de veículos fiscalizados e retirados de circulação até o momento pela Subsecretaria, que já soma um total de 279 ônibus avaliados em pouco mais de dois meses, desde que iniciou as suas atividades, em 23 de fevereiro deste ano. Deste quantitativo, 163 ônibus já foram penalizados (retirados de circulação). 

Somente nesta terça-feira, das 10h às15h, os fiscais da Subsecretaria de Transportes checaram 22 ônibus de diversas empresas que fazem ponto na Central do Brasil e no entorno. O número de veículos penalizados ficou em 16, entretanto os fiscais constataram que cinco deles não possuíam cadastro junto à Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) para operar na condução remunerada de passageiros – o que os faz serem considerados “em condição pirata”, por circularem clandestinamente. Quatro eram da empresa Saens Peña e um da empresa Real.

Com a operação de hoje, subiu para 112 o número de ônibus fiscalizados no mês de maio e para 66 o número de reprovados pelos fiscais, em diferentes bairros cariocas. Todos os veículos que sofreram penalidades só poderão voltar a circular com passageiros quando tiverem os seus problemas solucionados junto à SMTR.

Participaram da operação junto à Secretaria de Segurança: Secretaria Especial de Ordem Pública (SEOP); Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ); Guarda Municipal; Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ); Controle Urbano; e Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb).

No local, os fiscais da Subsecretaria também fiscalizaram 34 táxis e retiraram de circulação 11 deles.

O mau estado de conservação continua sendo o item negativo mais constatado pelos fiscais da Subsecretaria no momento das avaliações das diversas modalidades de transporte, como por exemplo: sistema elétrico com falhas, pneus carecas, bancos soltos e vidro trincado, entre outros. 

Documentação vencida dos veículos também aparece entre as irregularidades cometidas pelas empresas de ônibus e táxis fiscalizados, e as ações da Subsecretaria objetivam checar as condições destes veículos que circulam pela cidade do Rio de Janeiro, avaliando se estão de acordo com padrões de qualidade para que não ofereçam riscos aos usuários destas modalidade de transporte.

Quanto à fiscalização dos ônibus, a Subsecretaria de Fiscalização tem direcionado as suas ações baseada nos dados que são sinalizados em um ranking elaborado trimestralmente pela Ouvidoria da SMTR, que recebe e analisa, diariamente, as insatisfações da população. A comunicação dos usuários pode ser feita via telefone, internet ou através de um atendimento presencial. 

A partir das informações provenientes destes canais de comunicação, a Ouvidoria da SMTR faz uma estatística e classifica as empresas de ônibus de acordo com o resultado negativo que cada uma delas obteve, individualmente, no período. As empresas que ocupam os cinco primeiros lugares neste ranking têm recebido prioridade pela Subsecretaria quanto às fiscalizações.

No primeiro ranking, divulgado no mês de março pela SMTR, ocuparam os cinco primeiros lugares as empresas, respectivamente: Breda (1º); Campo Grande (2º); Zona Oeste (3º); Amigos Unidos (4º); e Estrela Azul (5º). 

Já no ranking mais recente, que reúne os resultados de fevereiro, março e abril, os cinco primeiros lugares ficaram com as empresas: Zona Oeste (1º); Campo Grande (2º); Rubanil (3º); Breda Rio (4º); e Pégaso (5º).

Texto: Ascom da Subsecretaria de Fiscalização de Transportes