Seu desafio é ajudar a promover a integração urbana e social de mais de 1 milhão de pessoas

02/12/2013 04:00:00


Fátima Albuquerque, assessora de comunicação da
SMH, acredita que a prefeitura devia investir mais
nessa área estratégica que é a comunicação

 

Com um nome tão extenso quanto à sua carreira, Fátima Carneiro de Albuquerque Basto Lima começou experimentando a comunicação na Rádio Caetés, em Recife, de onde saiu em 1983 para o Rio, depois de ter se apaixonado por um carioca que virou seu marido.

 

Já na cidade, estudando jornalismo, passou pela TV Rio, hoje Record e pela Rádio Nacional. E só depois de formada pela UFF, acabou sendo indicada por uma amiga, que já trabalhava na prefeitura, a entrar para a comunicação do município, onde começou pela ASCOM da Secretaria de Desenvolvimento Social, em 1992. E quando parte da sua equipe e do urbanismo migraram para a Habitação, Fátima foi junto. "Presenciei a criação da Secretaria de Habitação. Vi o decreto ser assinado pelo prefeito em março de 1994", lembra ela.

 

Essa profissional, com "alma pernambucana, carioca e niteroiense", como ela mesma se intitula, não poderia estar mais satisfeita hoje como assessora de comunicação. "Na Habitação, tive a oportunidade de conhecer várias áreas, como arquitetura e urbanismo, assistência social e engenharia. E hoje posso promover, através do que eu faço, a integração urbana e social de uma parcela de mais de 1 milhão de pessoas que vivem em favelas, loteamentos irregulares e áreas de risco", declara. "Trabalhar com um patrimônio imaterial que é a informação e ainda possibilitar essa acessibilidade, é muito desafiador", acrescenta Fátima.

 

O que mais realiza a Fátima é quando divulga uma ação da SMH que proporciona às famílias saírem de uma área de risco para um lugar seguro e com toda a dignidade. "É emocionante vê-los recebendo a chave da casa própria", diz Fátima.

 

 

 


"A gente precisa ter muito zelo
e transparência no que faz."
Fátima Albuquerque


 

Além de atender a imprensa do mundo inteiro e de diversas áreas, a jornalista também participa na ASCOM da SMH da produção de livros, folders, revistas, cartazes, fotos, vídeos e site.

 

Publicações produzidas pelas ASCOM da SMH


 

Presença também na mídia oficial da cidade


"Tenho muito orgulho de trabalhar em um lugar que pode oferecer melhor desenvolvimento e, assim, maior qualidade de vida às pessoas. Poder registrar isso tudo, além de emocionante, é um eterno aprendizado", coloca Fátima, que faz questão de lembrar quando a Secretaria tirou dezenas de famílias das palafitas da Favela Roquete Pinto, em Ramos, e reassentou-as em um conjunto habitacional construído na Linha Vermelha.

 

Uma jornalista assim, que além de estimulada acredita no que faz, vale a pena conhecer.

 

Mandou Bem

 

1. O que você mais gosta na cidade?
Da diversidade do seu povo e da sua geografia.

 

2. E o Rio que prefere esquecer?
O Rio das tragédias como o das chuvas e da chacina da Candelária.

 

3. Qual é a música que tem a cara do Rio?
Rio 40 graus, da Fernanda Abreu e a Valsa de uma Cidade, de Antônio Maria e Ismael Neto.

 

4. O fim de semana é bom pra...
Ficar com a família.

 

5. O que está faltando na cidade?
Urbanizar todas as favelas (nossa meta é urbanizar todas até 2020) e despoluir a Baía de Guanabara.

 

6. E o que você acha que está bom?
O Bairro Carioca, conjunto construído com todos os serviços, em Triagem, na zona norte da cidade, para reassentamento de famílias que moravam em área de risco.

 

7. Literatura, cinema, show ou teatro ?
Literatura. O livro é transformador e a base de tudo.

 

8. Qual é o prato que não pode faltar?
Carne de sol, feijão verde, macaxeira, manteiga de garrafa e no final bolo de rolo.

 

9. Onde o Rio é mais bonito?
Enseada da Urca.

 

10. Servidor feliz é...
Aquele que faz o que gosta, ajuda a melhorar a cidade e é reconhecido.