Dengue: Assistência a Crianças

 

Desde a reemergência em 1986, a Dengue sempre se caracterizou por ser uma doença de adultos jovens, de baixa letalidade. Os casos em crianças sempre foram de difícil diagnóstico, devido ao baixo comprometimento do estado geral e da confusão diagnóstica com outras viroses prevalentes.
 
Nos anos 90, a circulação do dengue tipo 2 favoreceu o aparecimento de casos mais graves e dos primeiros casos de Febre Hemorrágica da Dengue. Em 2002, com a circulação do vírus tipo 3, mais agressivo, as crianças continuaram a apresentar quadros leves. Entretanto, a partir do segundo semestre de 2007, o vírus tipo 2 passou a ser predominante, e esta mudança se acompanhou de um aumento dos casos graves em crianças, mais susceptíveis por terem nascido após as epidemias precedentes.
 
Em 2010 foram detectados os três tipos de vírus do dengue (1, 2 e 3) em circulação na cidade, mantendo a chance de ocorrência de casos mais graves. Em 2011, estamos detectando o tipo 1 na cidade.
 
Considerando que as crianças renovam o conjunto de susceptíveis, permanece o risco destas crianças ficarem mais expostas à infecção sequencial, com consequente agravamento dos casos.
 
O atendimento adequado às crianças com quadro febril e suspeita de dengue deve ser prioridade e realizado de acordo com os protocolos descritos na Nota Técnica e no Manual abaixo:
 


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