Prefeitura promove novo espaço para atender vítimas de violência doméstica ou sexual na Zona Oeste

10/09/2018 16:49:00


A secretária municipal de Saúde, Beatriz Busch, participou, nesta segunda-feira (10), da inauguração da Sala Lilás de Campo Grande, espaço criado no Instituto Médico Legal (IML) para acolher e atender vítimas de violência doméstica ou sexual. A nova unidade é a primeira do tipo na Zona Oeste e a segunda em funcionamento no município do Rio, que já conta com o espaço no IML Afrânio Peixoto, no Centro. O evento contou também com representantes do Tribunal de Justiça, do Rio Solidário e das secretarias de Estado de Segurança e de Saúde.

 

No espaço de acolhimento da nova unidade, enfermeiras da rede municipal de saúde realizarão atendimento qualificado, notificação dos casos de violência no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), referenciamento à rede de saúde, para acompanhamento na Unidade de Atenção Primária de referência, atendimento de saúde mental - quando necessário -, medicação profilática contra infecções sexualmente transmissíveis, contracepção de emergência e orientações para o aborto legal, além de articular o atendimento com outras instituições de apoio social e jurídico.

 

A secretária municipal de Saúde, Beatriz Busch, destacou a importância da implantação do novo serviço na Zona Oeste e a participação da equipe da Secretaria Municipal de Saúde com a prestação de atendimento humanizado. "A Prefeitura do Rio disponibiliza equipe de saúde dedicada e capacitada que atuará com a política de humanização na assistência e atendimento dos casos. Que os nossos profissionais sejam renovados em seu espírito e solidariedade e que tenham força para disseminar essa rede de atenção à saúde, porque é isso que nós buscamos. É importante destacar também a importância do trabalho da rede municipal de saúde na continuação do acolhimento e atendimento que irá acontecer nas unidades de Atenção Primária", disse a secretária municipal de Saúde, Ana Beatriz Busch.

 

Entre o ano de 2015 e julho de 2018, foram atendidas 1978 pessoas pela equipe de saúde da Sala Lilás do IML do Centro – só de janeiro a julho deste ano foram 490 casos atendidos. Para além do atendimento pericial, elas foram acolhidas, receberam cuidados de saúde e foram encaminhadas para a sua unidade de saúde de referência para a sequência do atendimento, além de receberem apoio ao caso e encaminhamento qualificado para outros equipamentos de proteção, tais como os centros especiais de atendimento à mulher (CEAMs), Casa Abrigo, hospitais ou maternidades, entre outros, quando necessário.

 

“A Sala Lilás foi concebida para o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, mas hoje atende a todas as pessoas que sofrem violência doméstica e sexual. Entre estas, há um grande número de crianças e adolescentes. E hoje, mais do que acolher, temos o compromisso de inserir estas pessoas na nossa rede de saúde e acompanhá-las nas suas necessidades”, afirma Fernanda Prudêncio, coordenadora de Ciclos de Vida da Secretaria Municipal de Saúde, responsável pelo projeto. 


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