Patrimônio e Educação na Pequena África
SOBRE O PROJETO TERRITÓRIOS NEGROS
Territórios Negros é uma plataforma voltada para a memória e valorização do patrimônio histórico e cultural na Região da Pequena África, colocando em diálogo as variadas e complexas leituras que envolvem as relações étnico-raciais e o território do entorno do Cais do Valongo, bem cultural que hoje é Patrimônio Mundial pela UNESCO.
O MUHCAB, como museu de território é hoje a parte mais relevante desse processo.
Acesse o site no link http://territoriosnegros.com.br/ e entre em contato com os diversos produtos culturais e educativos que a inciativa gerou!
- Seminário virtual realizado ao longo do mês de julho de 2021, em que se celebraram 4 anos do reconhecimento do Cais do Valongo como Patrimônio da Humanidade, com a participação de pesquisadores convidados e agentes culturais da região.
- Saiba mais: http://territoriosnegros.com.br/o-seminario/
- Publicação em formato digital reunindo artigos relacionados às temáticas abordadas nos painéis online.
- Saiba mais: http://territoriosnegros.com.br/e-book/
- Canal audiovisual de vídeos curtos de até 3 minutos com fala dos convidados dos painéis temáticos.
- Saiba mais: https://www.youtube.com/channel/UCRgWM7S5UEYPAJK2Mth-XTQ
SOBRE A PEQUENA ÁFRICA
A Pequena África é uma parte da área central da Cidade do Rio de Janeiro, assim denominada por Heitor dos Prazeres no início do século XX em virtude da forte presença negra. Tal área e seus patrimônios vem, nas últimas décadas, sendo objeto de disputa e valorização por parte de ativistas e movimentos negros, que buscam através da ativação de memórias (de personagens, de sociabilidades, de práticas culturais, econômicas, etc.) reconstituir as representações sobre a participação negra na história do Rio de Janeiro. É neste sentido que patrimônios arquitetônicos, arqueológicos, culturais, entre outros, vêm sendo identificados, salvaguardados, valorizados e utilizados em práticas e ações — como circuitos turísticos, ações educativas e culturais, pesquisas — que ressignificam história e território na Pequena África.
Desde o tombamento da Pedra do Sal como patrimônio pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural na década de 1980, diversos outros elementos (materiais e imateriais) do território vem sendo reivindicados e/ou reconhecidos como patrimônios, como o Cemitério dos Pretos Novos, o Quilombo da Pedra do Sal, e o Cais do Valongo (este último, reconhecido pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade), a criação do Circuito Histórico e Arqueológico de Celebração da Herança Africana pelo Decreto municipal 34.803/2011, e a criação do Circuito Histórico e Arqueológico da Pequena África pela Lei n° 8105/18. Mais do que isso, atores locais, pesquisadores e movimentos negros vem reivindicando tal região como espaço de memórias negras, berço do samba, de celebração e culto de religiões de matriz africana, de redes de sociabilidade e lutas urbanas (como a Revolta da Vacina), evidenciando o território como tecido sociopolítico ativo no passado e no presente.
O projeto tem patrocínio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU-RJ) e é realizado pelo O INSTITUTO com as parcerias do Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB) e do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Geografia, Relações Raciais e Movimentos Sociais (NEGRAM-UFRJ).
Maiores informações podem ser obtidas através do e-mail:
territoriosnegros2021@gmail.com
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