Eu leio as coisas do mundo Escrevo meu sonho na rede Aprendo a viver dos seus olhos E bebo sentindo sua sede
É casa que não tem parede Não cai, fortaleza sem fim
Eu canto o tempo de agora Ouvindo o antigo que volta Recordo a história da gente Que suas mãos, nunca solta
Dessa saudade presente Da luta à justa revolta Sinto o que meu irmão sente
Um Chico dá em Francisco A César, o que era de César De Juca e do Pedro pedreiro Que eu voe pra além do viveiro
Meu povo, se abrasileire! E que, assim, todo brasileiro Enalteça Paulo Freire
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Mauro Portugal
Professor de Música da Rede Municipal de Ensino do Rio de Janeiro há 29anos, possui Licenciatura Plena em Educação Artística – Música (UFRJ). Também é professor de Artes da Prefeitura de Duque de Caxias.
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